Muito se discute sobre a Astrologia, de forma polarizada e apaixonada. Defensores e detratores se digladiam em diversas arenas. Não existe uma posição neutra, tipo “não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”. Porém, no meu ponto de vista, há uma posição mais confortável para lidar com ela. Podemos pensar nela como uma Arte.
A vantagem deste ponto de vista é que saímos do principal ponto de discordância dos dois grupos: se ela é ou não é uma Ciência. É uma forma de tirarmos do foco estritamente racional, quando a Razão não consegue nos dar respostas. A Razão não consegue explicar a Arte e, se tenta, destrói o nosso prazer estético ao nos dizer: é só uma ilusão.
Como Arte podemos explorá-la por simples prazer ou como uma ferramenta adicional em busca do autoconhecimento.
Por que uma ferramenta adicional para o auto conhecimento?
A Astrologia é um excelente conjunto de características descritivas de traços de personalidade e de comportamento humanos. Olhar um mapa astral é mesmo que olhar para um oráculo onde num conjunto aparentemente caótico surge um padrão que pode nos levar a um insigth poderoso. Taõ podersoso como a interpretação de um sonho, uma sessão bem conduzida de psicanálise, a leitura de um romance bem escrito ou uma leitura do Tarot bem feita.
O céu visto por um Astrólogo é um drama escrito com mutos personagens e fazer uma Mapa Astral é ler este drama.
Assim, em vez de perguntarmos: “como será meu futuro?”, perguntamos: “que drama ocorreu no dia do meu nascimento e que relação tem este drama com o minha história e futuro?”
Os gregos povoaram os céus com deuses que representam nossas paixões humanas. Contaram mitos e viam, na viagem de cada astro, os passos de seus deuses. E nos contam o que está em cima corresponde ao que está embaixo (assim na Terra, como no céu).
Convido a vocês uma viagem através da Astrologia, ouvindo o que o céu nos tem a dizer.